Os 20 Melhores Jogos de 2022 que você NÃO JOGOU
O ano de 2022 foi simplesmente fantástico para o mundo dos videogames. Não só na qualidade dos títulos, mas também na quantidade de jogos bons, que a todo mês nos fez reconsiderar nossas escolhas de jogos do ano. Foi um ano magnífico.
Antes de falarmos sobre os melhores jogos do ano, vamos falar um pouquinho sobre os jogos que são bons, mas que talvez você não tenha jogado, e nem tenha ouvido falar, porque foram pouco falados, e esse ano foi tão difícil escolher os melhores, que em logo vamos falar um pouco mais, com mais recomendações ainda. Sem mais delongas vamos aos melhores jogos que talvez você não tenha jogado em 2022
Sumário
Metal: Hellsinger
Uma dupla que adoramos são os jogos de tiro com jogos de ritmo, e, Metal: Hellsinger traz essa mistura de uma maneira incrível e altamente jogável. Numa jornada pelas entranhas do inferno, você precisa sincronizar suas armas com a música pesada de cada fase, e se você mantiver um ritmo síncrono ainda consegue ativar os vocais que te fazem sentir vontade de bater cabeça. Curto e denso, Metal Hellsinger conta com nada mais, nada menos que o crânio falante mais bizarro do ano!
Rogue Legacy 2
Vamos falar de Rogue Legacy 2, e vamos direto ao ponto: Rogue Legacy 2 é um dos melhores roguelikes já feitos. A gente falou isso na nossa análise do jogo esse ano, e isso não mudou de lá pra cá. Ele evolui de forma natural a estrutura do primeiro jogo adicionando, de forma inteligente, leves elementos de metroidvania em sua progressão e também cria um jogo que você simplesmente não cansa de jogar graças ao seu sistema de classes, habilidades e tudo mais. Falar de Rogue Legacy 2 faz com que a gente fique com vontade de jogar Rogue Legacy 2 mais e mais: suas mecânicas são fluídas e precisas, seus visuais são charmosos, suas animações são um espetáculo e descobrir as variantes de cada classe é sempre divertido. Se você não jogou, vale a pena conferir.
Who’s Lila
Em um ano de jogos de investigação, Who’s Lila é um dos melhores entre eles, mas a Who’s Lila história aqui é reversa: você pode muito bem ter cometido o crime, mas você não lembra o que aconteceu, e nem mesmo lembra quem é Lila, a suposta vítima. Adicione a isso que o protagonista não tem controle sobre suas expressões faciais, então é você que vai precisar mover seus músculos e formar suas expressões para conversar e interagir com outras pessoas. Um excelente jogo de investigação, e um bem mais borgiano que a maioria, onde não só as pessoas estão sob questão, mas o próprio tecido da realidade e da consciência. Já jogou? Não, então corre lá conferir.
Card Shark
Card Shark: inspirado em figuras históricas do século XVIII, Card Shark usa sua incrível direção de arte para contar uma história sobre artimanhas e trapaças. Ao longo do jogo você aprende diversos novos truques com baralho para manipular o jogo ao seu favor, assim como manipular a história da Europa. Suas mecânicas são extremamente táteis, e executar novas e complicadas sequências realmente faz você sentir como se tivesse aprendendo, aos poucos, as técnicas de trapaceiros profissionais.
PRODEUS
A onda de Boomer Shooters, ou seja, jogos de tiro em primeira pessoa no estilo de clássicos Prodeus do passado, felizmente não parece que vai parar tão cedo, e o mais novo indispensável jogo nesse estilo é Prodeus. Com um visual excepcional que mistura tecnologia moderna com o estilo clássico dos antigos, seu level design é constantemente criativo e repleto de segredos, e suas armas são uma delícia de se usar. Sem contar o ritmo de Prodeus que introduz elementos novos em seus desafios na hora certa, e o seu mapinha estilo Mario Bros extremamente charmoso.
I Was a Teenage Exocolonist
Nossa personagem em I was a teenage exocolonist nasce em uma nave espacial com rumo a um planeta alienígena onde a humanidade pretende se restabelecer. Durante sua infância, e através de diálogos meio visual novel e mecânicas de cartas bem interessantes, seu objetivo é aprender mais sobre você, sobre esse novo mundo, e o que tudo isso significa. Um excelente romance de formação em formato de videogame.
The Case of the Golden Idol
Um assassinato, uma cena, uma arma do crime, vários suspeitos. The Case of the Golden Idol, é um point ‘n click onde você precisa desvendar o que aconteceu em cada uma das cenas apresentadas no jogo. Dar nome aos bois, checar todos os objetos em cena, de quem pertence cada um deles, assim como traçar os eventos que aconteceram naquele momento. Tudo isso ligado em uma narrativa maior que envolve seita, magia, burguês safado se ferrando e combustão instantânea.
Saturnalia
Em um pequeno vilarejo no interior da ilha de Sardenha, na Itália, está acontecendo a Saturnália um festival de solstício de inverno. Anita, Paul, Sergio e Claudia são os quatro personagens envolvidos nessa história macabra e até meio familiar. Cada um deles tem um motivo específico para estar ali, e nenhum deles gostaria de estar envolvido nos acontecimentos assustadores desta noite. Alterando entre os personagens em tempo real, você precisa encontrar pistas e desvendar os mistérios desse lugar enquanto se esconde e evita uma criatura perturbadora. Extremamente horripilante.
Neon White
Na categoria jogo mais estiloso do ano, Neon White se encontra lá no topo. Neon White Neon White varia entre um visual novel sobre o estranho pós vida onde nosso protagonista, um assassino com amnésia, se encontra; e um jogo de tiro e velocidade em que você precisa usar suas armas, ou cartas, de maneira criativa para vencer os desafios, e também pra conseguir o melhor tempo e esfregar na cara dos amigos. Com a trilha sonora absurda de Machine Girl.
Patrick’s Parabox
Patrick’s Parabox é um jogo de quebra-cabeças que talvez te lembre um pouco o jogo Baba is You, mas mesmo que com diferentes ideias, ambos são jogos inspirados por Sokoban, a velha arte de mover caixas pra lá e pra cá em um espaço limitado, e embora Baba is You se volte mais para a linguagem e sintaxe, Patrick’s Parabox também lida com temas como a recursividade e o que acontece quando você coloca uma caixa dentro de outra caixa antes de dividir o infinito por ele mesmo. É um dos jogos mais interessantes, e por incrível que pareça, emocionantes, do ano, de uma forma totalmente abstrata como quem se emociona com uma equação matemática.
SIGNALIS
O gênero de terror de sobrevivência evoluiu e seguiu seu rumo, mas existe uma certa finesse Signalis nos clássicos que é muito difícil de capturar. O jogo Signalis praticamente volta no tempo para trazer de volta essas sensações tão especiais. Te colocando no papel de Ester, revivendo lembranças e explorando os destroços de naves, bases e minas espaciais, é resolvendo quebra-cabeças engenhosos e explorando minuciosamente esses lugares que Signalis prende o jogador de uma forma que poucos no gênero conseguem. Um jogo que se infiltra e se aloja na sua mente, fazendo com que você não largue o controle até o último minuto, gastando horas observando suas nuances ocultas.
Betrayal at Club Low
O novo jogo de Cosmo D traz muito do que você já pode esperar do autor. Betrayal at Club Low, uma direção de arte que parece ter vindo de sonhos febris, uma história que parece uma memória mal lembrada de uma festa em que você bebeu demais, e pizza. Disfarçado como um entregador, você precisa invadir uma festa e fazer coisas de espião, descobrindo os segredos por trás das histórias dos personagens e acumulando dados e fazendo testes que envolvem estratégia, sorte e pizza.
Beacon Pines
Beacon Pines é uma cidade pacata do interior, e um grande festival, pelo menos pro tamanho Beacon Pines da cidade, está prestes a acontecer. Mas ninguém espera o que vem depois. Um jogo repleto de coração que mistura tons de suspense, terror e sobrenatural com uma história linda de família, amizades e o inesperado. É um jogo que conta sua história de forma excepcional, seja por quão rápido você vai se apaixonar pelo seu elenco, por como suas escolhas vão afetar o mundo à sua volta ou pela voz e atuação que narram todos esses eventos. Dentro desse livro, você vai, com certeza, encontrar uma história um tanto inesquecível. Alerta de lencinho hahahaha.
NORCO
Se passando no sul dos Estados Unidos, mais especificamente no sul da Louisiana, Norco aborda a exploração do trabalho, os avanços tecnológicos, e a desenfreada busca por lucros que ignoram o tecido social e a preservação ambiental, literalmente afundando a população dessa cidade em um pântano. Norco também conta uma história muito íntima de seus personagens, nunca perdendo o senso de humor e ao mesmo tempo levando muito a sério os temas que aborda.
Sucker for Love: First Date
Sucker for Love: First Date, quando dizemos que foi um ótimo ano para jogos narrativos com muito texto, provavelmente você não espera que entre eles esteja uma visual novel em que você se esforça para destruir o mundo e no processo conseguir um beijinho de horrores lovecraftianos além da sua compreensão. E se você já esperava algo assim, recomendo rever seus interesses, mas pelo menos até lá você pode jogar Sucker for Love, que é exatamente isso. Do Rei Amarelo aos Mitos de Cleiton, Sucker for Love subverte o material base de maneiras fantásticas pra criar uma história engraçada e fofa, além de bem macabra.
Roadwarden
Jogos narrativos com muito texto combinam especialmente bem com mecânicas de mistério. Roadwarden, afinal de contas, o que aconteceu com o antigo Roadwarden? Esse é o incidente que inicia o jogo, e que leva você, o novo cuidador das estradas de uma pequena península a conhecer seus habitantes, ajudar com seus problemas, e quem sabe, conseguir descobrir o que aconteceu com o seu antecessor enquanto alcança seus próprios objetivos pessoais e evita os perigos pelo caminho. Você tem apenas 40 dias, e são 40 dias em um dos mundos de fantasia mais bem realizados já visto, mesmo através de enormes parágrafos e uma pixel art sucinta e elegante.
Powerwash Simulator
Powerwash Simulator é um jogo perigoso, porque talvez você, tenha achado boba sua premissa de, bem, fazer o que você faz no jogo. Mas a verdade é que assim que você começa a jogar e escuta o primeiro sonzinho de completar um pedacinho de seu longo trabalho pela frente, ele vai te fisgar e consumir incontáveis horas do seu tempo livre. Ele tem uma história que vai pra direções inacreditáveis, uma mecânica simples, mas extremamente satisfatória e objetos e locais maravilhosos de se ver o antes e depois de sua limpeza impecável.
Iron Lung
Iron Lung é um dos jogos mais estranhos dessa lista, nele você é um condenado preso em um minúsculo submarino explorando o fundo de um oceano de sangue em uma lua no espaço. O mais bizarro é que você navega em tempo real por esse lugar enorme, apenas através de um radar, poucas coordenadas na tela e a opção de tirar uma foto de onde você está parado, sem saber o que vai aparecer ao revelá-la. O que vive nesse oceano, e os terrores que você vai desvendar ficam para você descobrir.
FixFox
FixFox é uma graça e um deleite. Aventura é um gênero de difícil definição, mas esse é um jogo que merece a etiqueta. Você joga como uma raposa espacial, em um universo onde as mudanças climáticas levaram os seres humanos a misturar seu DNA com animais peludos para sobreviver, e seu objetivo é consertar as coisas. Não apenas no abstrato, mas também consertar pequenas máquinas pra ajudar os robôs locais e veículos como motos ou mechas para você se locomover por aí, explorar o mundo, resolver os quebra-cabeças apresentados, e desenrolar a história de Vix que é tão charmosa quanto é emocionante.
Tunic
Tunic traz de volta aquela sensação gostosa de descobrimento que a gente só sentia compartilhando Tunic histórias com nossos amigos no recreio. Com um manual de videogame escrito em uma língua própria dentro do jogo, você vai conhecer esse mundo e suas mecânicas enquanto folheia as páginas coloridas e cheias de segredos. Uma ideia muito única e eficiente de se contar uma história, ao mesmo tempo que incentiva o jogador a experimentar e conhecer conceitos e mecânicas novas através de um descobrimento orgânico.